segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Tema das Palestras.

Palestras para os pais.

Qualquer mãe se preocupa em manter seus filhos longe das drogas.
A verdade é que quase todos os adolescentes terão contato com o álcool e pelo menos com a maconha entre os 12 e os 18 anos. Tudo pode ser muito preocupante, ou não. Vai depender da forma como os jovens vão reagir diante desses desafios, e como irão se posicionar diante do grupo que convivem.
Os pais, claro, sofrem com muitas dúvidas. Alguns têm receio de não abordar o assunto da forma correta e acabam se tornando omissos. Outras mães, na ânsia de fazer tudo que podem, acabam invadindo a privacidade dos jovens, o que pode piorar a situação ao invés de ajudar.
O grande dilema é o que fazer quando surge a suspeita de que algo não esta bem. Os pais normalmente se envolvem emocionalmente com o problema, e não conseguem avaliar a situação de forma racional. É comum os pais misturarem as coisas e suspeitarem de filhos que não estão correndo nenhum risco com as drogas, enquanto outros pais não conseguem enxergar o uso de drogas que pode ser muito claro aos olhos de quem está de fora do âmbito familiar. Há também as famílias que desconfiam muito, mas não querem acreditar e se negam a enfrentar o problema. E para terminar, também tem as famílias cujos pais são usuários ou simpatizantes.

Me proponho a oferecer orientação que pode ajudar as famílias a:

1. Aprenderem a abordar o problema desde cedo.
2. Saberem como se posicionar na medida certa ao longo da adolescência dos seus filhos.
3. Receberem orientação especializada sobre como agirem no caso de suspeita.

Palestras para os jovens.

Os adolescentes são facilmente seduzidos pela propaganda enganosa do álcool e das drogas. O álcool está presente desde cedo nas primeiras baladas e muitos jovens irão se habituar a dançar e paquerar melhor quando bebem, enquanto outros se sentirão mais interessantes, engraçados e mais importantes diante do grupo quando ingerem bebida alcoólica. Em pouco tempo, beber pode se tornar uma forma de lazer.
Através de uma linguagem que eles entendem e se identificam, é possível fazê-los refletir um pouco melhor sobre esta relação precoce com o álcool. Existe uma propaganda massiva em torno da maconha. Quem já experimentou provavelmente gostou e faz questão de contar isso para os demais. Os jovens que já têm o hábito de fumar normalmente ainda administram bem o seu uso, o que faz com que mais jovens se sintam motivados a experimentar.
Não conseguimos impedir tudo aquilo que eles decidem fazer, mas mantê-los informados sobre suas escolhas fará com que repensem um série de coisas. Boa parte dos jovens pode passar a se sentir inadequada quando não bebe. Com o tempo, para muitos deles a maconha pode deixar de ser um simples e inocente baseado. O álcool e as drogas escondem uma face que só verá quem um dia se tornar dependente.
O problema é que nenhum especialista tem como saber quem se tornará dependente, muito menos os jovens.

Proponho convidar os jovens para uma reflexão sobre:

1. O distorcido conceito de diversão e lazer que impera nos grupos.
2. Os prós e contras do álcool e das drogas.
3. É possível fazer uso controlado? Beber sem correr riscos?
4. Por que álcool e drogas escondem armadilhas que só conhecemos quando nos envolvemos?

2 comentários:

  1. Olá Fabian, parabéns pela garra e força que vc tem de aproveitar esse oportunidade que a vida te deu.
    Vc costuma participar de projetos em escolas? participou de algum? acho que seria interessante levar palestras como a sua em colégio de classe média, pois muito se acham imunes a esse tipo de comportamento...quando o poder aquisitivo familiar é alto, a droga entra com mais facilidade.

    Nas portas dos colegios, com o aglomerado dos nossos estudantes batendo papo não queremos acreditar que possam estar correndo do risco do contato com a maconha... mas acontece e muito, as vezes quando nos deparamos com esse cenário e não se trata do nosso filho...parece que sentimos um alivio...e, quando o assunto atinge diretamento a quem amamos...perdemos o chão e não conseguimos agir racionalmente...se é que nessa situação a atitude correta é a racionalidade??!!

    Um grande abraço.

    Cris

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  2. Fabian,

    Parabéns pelo seu trabalho e testemunho de vida.

    Bete Godoy

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